
Sobre o IFC: parte 01
Nos últimos artigos, muito se falou sobre uma tal de interoperabilidade (veja o artigo da semana passada, sobre a buildingSMART e os 5 métodos de colaboração). Neste artigo, foi falado que a buildingSMART define cinco vertentes que devem trabalhar em sinergia para fazer com que o BIM opere de forma plena e verdadeiramente assertiva. Estas cinco vertentes (Figura 01) são o BCF, o MVD, o IDM, o IFD e, finalmente, o IFC, cujo introduziremos neste artigo. Por conta da complexidad
buildingSMART e os 5 métodos de colaboração
Ao passar dos últimos 40 anos, os usos do BIM foram se tornando cada vez mais complexos. Se considerarmos que o início foi marcado pela invenção do BDS - Building Description System - por Eastman e seus colegas em 1975, podemos também marcar como marcos importantes na linha do tempo as criações de Vectorworks e ArchiCAD, respectivamente em 1985 e 1987. Porém, é interessante salientar que apenas em 1992, também pelas mãos de Eastman, o termo BIM foi oficialmente utilizado. Por
Sobre o trabalho colaborativo
Apesar de parecer extremamente genérico e aplicável em qualquer nível de qualquer corporação, o trabalho colaborativo a que me refiro neste artigo é bem específico: o aplicado em fluxos de trabalho BIM. Afinal de contas, tanto se ouve falar sobre este assunto em seminários, fóruns de discussão, grupos de estudo, capacitações… mas de que forma, na prática, é possível garantir um trabalho colaborativo de modo a atender todos os stakeholders? 1. Adequar o mindset. Não vejo como

Normatização BIM no Brasil.
Apesar de que temos operado softwares de base BIM no Brasil (como Revit, Archicad, Navisworks, Solibri, Tekla entre outros) há quase duas décadas, a primeira normatização brasileira (na verdade, uma tradução da mesma norma ISO em inglês) só foi lançada em 2010: NBR ISO 12006:2 - Organização da informação da construção. O objetivo desta norma foi definir recursos, processos e resultados da construção e classificá-los dentro de uma padronização nacional. Apesar de bem intencion
Trabalhando com Revit: 5 dicas simples para melhorar sua produtividade
O software Autodesk Revit tem ganhado cada vez mais espaço dentre os projetistas, principalmente da parte de arquitetura. O programa, por ser baseado no conceito BIM, permite ao usuário realizar tarefas com mais fluidez e eficiência, tarefas as quais podem ser muito cansativas e “ingratas” de se realizar no AutoCAD, como cotar, quantificar esquadrias, produzir corte e fachada por exemplo. Porém, quem é usuário, mesmo que em um nível básico, sabe que a ferramenta apresenta mui
BIM: Os reais riscos com a não-padronização da informação
Quais são os riscos em gerarmos modelagem da informação sem nos preocuparmos com a sua padronização? Neste artigo, vamos a um caso real, e pessoal, que resume de forma digna a quais riscos se expõe os escritórios que não criam a sua padronização ou não a respeitam. Era Julho de 2016. Apesar de se tratar de um grande escritório de projetos, que possuía, na época, excelentes recursos físicos, humanos e financeiros, percebia que a omissão por parte da gerência do escritório com